sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Futuro da Moda no Trendroom


A empresa brazuca de pesquisas de tendências Trendroom, comandada pela gaúcha Luciana Stein acaba de publicar uma série de matérias falando sobre a estaganação da moda (roupas) que hoje, segundo Stein "deixou de ser um indicador de novas tendências de comportamento e inovação."
Stein entrevistou o NCF, além de estilistas, pensadores e  professores para falar desse assunto. Olhem lá como ficaram bacanas os posts no blog do site!
www.trendroom.com.br

terça-feira, 13 de julho de 2010

Design redesenhado


Acabo de ler um relatório muito interessante escrito pelo designer David Carlson (dono do DesignBoost!) sobre o status do design hoje e a necessidade de parar de "melhorar do design" e sim fazê-lo ter mais significado na vida das pessoas.
Carlson rotula o design como um dos maiores poluidores do mundo e, um dos culpados pelo excesso de "coisas" na vida das pessoas. Ele esbarra na questão do mundo efêmero e pontua a necessidade do design em valorizar o tempo, a simplicidade, a durabilidade e a funcionalidade para o bem estar.
Ele faz perguntas e afirmações bem interessantes sobre o status do design como a pandemia de soluções customizadas enquanto o que precisamos são soluções para um plural. Questiona a multiplicidade de variações sobre o mesmo tema (exploração de novos materiais, novas formas que na verdade não são tão novidade assim), e de maneira irônica fala que o design está num estágio de hiperatividade e que é necessário diminuir o ritmo e pensar no que realmente o produto a ser criado irá contribuir.
As soluções estão no olhar criativo para a cultura, para as raízes, na vontade de despertar e contribuir com nosso cotidiano para facilitar as relações e (de maneira filosófica) faciliacar o fluxo de vida e não nos entreter por apenas alguns segundos.
Vale a pena ler até o final: http://www.davidreport.com/the-report/time-to-rethink-design/

terça-feira, 29 de junho de 2010

Finalmente, o lixo!

Sim, finalmente! Essa semana coletamos alguns exemplos de sinais de tendências que mostram como empresas estão (finalmente!) lidando com o lixo. Fizemos uma lista, saca só:

Órbita Conceitual:
- Programa Urbanos: Reportagem sobre o Homem Refluxo, um jovem que resolveu criar uma roupa-parangolé onde ele armazena todo o lixo utilizado por ele durante uma semana. Olhe aí o vídeo e diga se essa ideia não foi genial?




- O espaço de arte contemporânea HangarBicocca, em Milão, apresenta a obra Personnes, de Christian Boltanski.  Ele reuniu 30 toneladas de roupas velhas gerando uma enorme montanha dentro da galeria que, para Boltanski, representa todas as pessoas que um dia as usaram, ou seja: uma pilha de 500 mil pessoas. Bom, eu vejo, na verdade, uma grande pilha de lixo representando o tipo de sociedade que vivemos. E você?


- O artista Artist Bruce Munro criou um "mar de CDs" no campo Long Knoll (Inglaterra) usando 600 mil CDs.  Bonito de ver.


Órbita da indústria:
- A Eletrolux acaba de anunciar que pretende usar o plástico descartado nos oceanos para criar os seus aspiradores de pó. Esses produtos serão compostos por 70% de plástico reciclado e farão parte do projeto "Vac From the Sea".
- Para promover seu album de estréia, batizado de This is Yours, a banda inglesa The London Fields recolheu caixas de cereal e as usou como caixas para seus CD's e como foto promocional de seu lançamento. Entretanto, a estratégia de marketing usada para a promoção do CD foi ainda mais interessante. A pessoa passava na rua, pegava a caixa, escutava o CD e, depois assinar um cartão que vinha junto do CD, ela tinha o compromisso de amarrá-lo em qualquer outro lugar para que outros pudessem reiniciar o processo. Ou seja, a mensagem não agrada só aos ouvidos, mas põe em prática a essência da reciclagem, que faz um bem danado para o resto do corpo e do ambiente em que vivemos.

O uso criativo do lixo ganha força. Aguardem...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Telenovelas e tendências

A Aline publicou um ótimo texto no Colóquio de Moda do ano passado- 2009 que fala sobre a relação das tendências com as telenovelas. Nesse texto vocês verão como as telenovelas fortalecem conceitos de moda e como os figurinistas utilizam os elementos de uma tendência para impulsionar modismos através das mídias de massa mais expressiva do país. No final, todos acabam associando esse movimento consolidado e devastador com uma tendência.

Segue um trecho da Introdução:

Uma das mais significativas expressões da cultura de massa brasileira é, sem dúvida, a telenovela. Nestas as personagens retratam em cena não só os dramas, mas também ações cotidianas, porém um cotidiano que se mantém distante o suficiente do real para ser capaz de gerar desejos e fantasias nos telespectadores. 
Com o tempo, a telenovela  torna-se uma atividade complexa que demanda uma série de profissionais (maquiador, figurinista, cenógrafo, preparador de atores etc.) que fazem uso de signos, em geral já legitimizados, para compor os ambientes e as personagens. O objetivo com isso é facilitar a compreensão pelo telespectador sobre a trama e, também, definir o papel desempenhado pelas personagens (Ex.: quem é a mocinha e quem é a vilã). É preciso, portanto, tangibilizar o que seriam as características de uma personagem, como: sua posição social, índole, moral, personalidade, profissão, as relações que mantêm dentro da trama, entre outras questões que sejam relevantes. 

Facilitar esta compreensão pelo telespectador é um meio de criar narrativas de interesse, que despertem emoções em quem recebe a mensagem (telespectador) e, permitir uma possível  formação de vínculos entre ambos, garantindo a manutenção da audiência. Aqui a novela deixa der ser apenas um produto de  entretenimento e assume seu papel de produtor de “emoções”. E, é envolto nestas emoções que as imagens da telenovela exibem objetos diversos do mundo real.

As roupas usadas em cena, não são apenas roupas, são parte das “emoções” vividas pela personagem.
Um modo recorrente de produzir vínculos é fazendo uso de um figurino que seja complementado pelo visagismo (maquiagem e beleza). O figurino visto por este viés tem como principal função comunicar e envolver, muito além de um mero tradutor de uma moda vigente e estabelecida no “mundo real” e,  por isso, são inúmeros os casos nos quais o figurino de uma produção foi capaz de criar uma demanda de mercado, tão efêmera quanto significativa.


Para baixar o pdf do arquivo clique aqui.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vai lá --> Cultura Digital na Casa Laura Alvin



Seminário de Cultura Digital reúne especialistas na Casa Laura Alvim (gratuito)


Evento, que tem curadoria de Heloisa Buarque de Holanda, marca o lançamento do portal colaborativo Cultura.rj


Nos dias 31 de maio e 1 de junho, a Casa de Cultura Laura Alvim será palco do Seminário de Cultura Digital. Pesquisadores, artistas e representantes de grandes empresas vão debater a recente revolução que o aparato tecnológico provocou no campo cultural. Em pauta, a própria definição de cultura digital, os atuais modelos de negócios resultantes das novas tecnologias, produção cultural, mídias sociais e digitalização de acervos. A entrada é gratuita.
O evento tem curadoria de Heloisa Buarque de Holanda, uma das mais atuantes estudiosas dessas transformações, e é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Cultura. Participarão dos debates, entre outros: Oona Castro, diretora-executiva do Instituto Sociocultural Overmundo; Eliane Costa, gerente de patrocínio da Petrobras; Ana Claudia Souza, coordenadora do Portal das Artes da Funarte; e a dupla de artistas responsáveis pelo File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, Paula Perissimoto e Ricardo Barreto.
"O momento é de reconhecer a importância do digital para a cultura", afirma Heloisa. "O que vamos fazer neste seminário é mostrar um retrato da era do acesso, na qual o impacto do digital é inegável. E esse panorama é essencial para a definição das políticas públicas."

Novo portal colaborativo

O seminário também lança oficialmente o Cultura.rj (www.cultura.rj.gov.br), portal da Secretaria de Estado de Cultura que tem como principal objetivo tornar-se um catalisador e uma tábua de ressonância de toda a produção cultural do estado. Trata-se de uma revista on-line aberta a colaborações de todos os envolvidos com as diversas manifestações artísticas do Rio, de produtores culturais a cidadãos ligados no que acontece em seu município. Na Revista, no Banco de Cultura, nos Espaços Culturais e na Programação Cultural, áreas do novo portal, qualquer usuário pode postar textos, fotos, vídeos, músicas - e fazer comentários sobre o material publicado. Basta preencher um cadastro simples.
O objetivo é fazer com que a vasta produção cultural dos municípios ganhe repercussão, e que um maior número de pessoas possa, cada vez mais, obter informações sobre a programação cultural do estado, além de mostrar os seus trabalhos.
No encerramento do seminário, os curadores do projeto File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica vão fazer o lançamento da votação popular do File Prix Lux, o primeiro prêmio internacional de arte e tecnologia do Brasil.
  
SEMINÁRIO DE CULTURA DIGITAL
Dias 31 de maio e 1 de junho, das 10h às 18h.
Casa de Cultura Laura Alvim: Av. Vieira Souto, 176, Ipanema.
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: mila@cultura.rj.gov.br


PROGRAMAÇÃO

Dia 31 de maio 

MANHÃ
10h : Abertura: Secretária Adriana Rattes
10h30 : A era do acesso - Heloisa Buarque  de Hollanda
11h: O que é cultura digital? (panorama do universo digital, suas ferramentas, recursos e horizontes) - Oona Castro (Overmundo)            

TARDE     
14h: Produção Cultural & Mídias Sociais (o uso das mídias sociais na criação, na divulgação e as mudanças de padrões de comportamento e sociabilidade) - Ana Claudia Souza (Funarte)
15h30: Coffee break 
16h: Cultura, autoria e novos modelos de negócios - Marília Maciel  

Dia 1 de junho 

MANHà    
10h: Acervos Digitais - Eliane Costa (Petrobras) e Ivo Correa (Google) 

TARDE

14h: O mundo das artes e das letras em tempos 2.0 - Giuseppe Zani (Petrobras) e Heloisa Buarque de Hollanda
15h30: Coffee break
16h: Paula Perissimoto (File) e Ricardo Barreto (File)
18h:  Coquetel de lançamento da votação popular do primeiro premio internacional de arte e tecnologia do Brasil, o FILE PRIX LUX.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O boom do feito a mão

Essa segunda, fazendo um limpa na caixa de e-mails não lidos, me deparei com muitíssimas matérias, notas e alertas de diversas fontes apontando para o "retorno", a "não-extinção", o "desejo" por coisas e atividades manuais.

Ao abrir a última newsletter do Springwise, vi que um café francês próximo ao Canal Saint-Martin, em Paris, oferece máquinas de costura ao seus clientes. Ou seja ao invés de ser um cyber-café, temos aqui um crafts-café, ou melhor, um "café-couture" chamado de Sweat Shop e, se não me engano, patrocinado pela Singer, empresa de máquinas de costuras. Aqui o blog deles: http://sweatshopparis.blogspot.com

Em seguida, lendo o PFSK dou de cara com o maravilhoso trabalho do artista inglês Palvinder Nangla, em exposição no ICFF (Feira Internacional de Mobiliário Contemporâneo). Ao reunir e aglutinar manualmente pedacinhos de tecidos, coisas achadas por aí, jóias, brinquedos, Nangla formou diferentes moodboards que se tranformam em peças únicas, como telas de pinturas. Dentro desse precioso artesanato de coisas achadas, o artistas tece histórias com suas mãos.



Nem sei ao certo de onde veio essa notícia, mas descobri em que a American Express Foundation patrocina um projeto chamado CRAFTED. Ou seja, preocupados com a diminuição no número de artesãos na Inglaterra - que para eles não tem nada ligado à nostalgia, mas à qualidade dos produtos e criatividade daqueles que trabalham para a indústria do luxo, o projeto intende alimentar o espírito de empreendedorismo entre empresas de artesãos através de consultoria de expersts da indústria e criação de pontes com líderes de negócios da indústria do luxo. Serão apenas 12 empresas escolhidas para essa primeira ação.




A cereja no topo desse monte de notícias que evidenciam o boom do feito a mão veio do Trendland. O site apresentou o lindo trabalho do fotógrafo Phyllis Galembo que documentou imagens magnificas das roupas e cores de culturas africanas, haitianas e jamaicanas. Precisa dizer que o artesanato envolve todas as imagens com o DNA fortíssimo dessas regiões? Entrem no site dele e já anotem no caderninho de inspirações: o retorno dos artesões está cada vez mais evidente e me parece que passará a ser reverenciado ainda mais pelas culturas que perderam completamente essa conexão com o feito a mão.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

La experiência BOOK



Essa é rapidinha!
Acabo de assistir a um video "revolucionário" e irônico até o último byte falando sobre a experiência "book". Bem, esse super produto nada mais é que o nosso querido livro, um artefato cuja a intimidade plena se findou na minha geração (a famosa Y).
O vídeo mostra as vantagens de se ter um book. Não precisa de carregador, não precisa estar conectado, é portátil, de fácil entendimento e é capaz de armazenar milhões de bytes dentro de si. O vídeo é um aparódia a morte anunciada dos livros com a chegada das bibliotecas portáteis. Este também aborda, de maneira irônica e, até mesmo, preconceituosa, a nossa chegada ao lifestyle dominado pela tecnologia.
Um sinal tintilante de uma contratendência muito bem caçada por um dos grupos do SCMC, os Standbyers.

Assitam ao vídeo!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Rankeando as inovações


Americanos tem mania de rankear tudo, um indício de competividade e raciocínio lógico e objetivo. As vezes eu acho legal, as vezes me irrita profundamente. Mas, vamos ao que interessa, o Claudio Magalhães passou um e-mail com o link de uma matéria do Finantial Times publicada na Folha de SP que rankeava as 10 inovações que mudarão os negócios.
Resolvi comentar uma a uma através de diferentes posts.
A primeira inovação já ganhou milhões de capas de revista e começa a tomar corpo em nossas rotinas. Fala da Computação em céu aberto, ou seja, a computação em nuvem. Segundo Richard Waters, chefe da sucursal do Finantial Times, em São Francisco. "O assunto quente do setor de tecnologia, nos últimos anos, vem sendo a ascensão da "computação em nuvem". Ele mesmo explica " São necessárias duas coisas para compreender a plataforma. A primeira se relaciona ao poder de processamento e de armazenagem de dados, que vem se transferindo de máquinas individuais para grandes centrais remotas de processamento de dados.
Isso permite que números sejam processados em escala industrial e que o poderio de um supercomputador seja aplicado a tarefas cotidianas: analisar os padrões de tráfego de uma cidade, por exemplo, e prever onde surgirão congestionamentos.
A segunda parte se relaciona aos bilhões de aparelhos pessoais inteligentes -por exemplo, netbooks e celulares inteligentes- capazes de se conectar a esse recurso centralizado de computação via internet. Isso significa que indivíduos (e não apenas empresas ou governos) poderão tirar vantagem dessas "nuvens" de informações", relata o editor.
 Para onde isso nos conduz? Duas previsões gerais surgem rapidamente. Uma é a de que "oferecer tanto poder de processamento e armazenagem a baixo custo resultará em novos avanços. A ciência, por exemplo, poderia ser revolucionada, já que os pesquisadores ganhariam acesso a montanhas inimagináveis de dados e desenvolveriam maneiras de produzir referências cruzadas entre as diferentes disciplinas.
A segunda previsão é a de que os aparelhos pessoais de computação se tornarão superinteligentes, à medida que puderem aproveitar a inteligência da "nuvem". O Google já está falando sobre adicionar tradução de voz instantânea aos recursos de seus celulares. As grandes mudanças que esses avanços da computação representarão podem não estar concluídas ao final da próxima década, mas estarão a caminho."
Ou seja, com a "nuvem" não precisamos mais de HDs poderosos para guardar nossos arquivos e programas, elas fazem isso por nós. Eu ando experimentando a "nuvem" para armazenar os arquivos de pesquisa do Nucleo de Cenários Futuros. Tem funcionado super bem, e é, realmente, muito vantajoso poder checar meus arquivos apenas usando meu celular. Desta forma me transformei numa nômade urbana legítima, como anunciou o The Economist numa pesquisa feita hà 3 anos. 
Mas, é aquela história, se as minhas informações particulares não estão armazenadas no meu HD, na minha estante, será que eu sou a única pessoa com a chave para acessá-la. ÓBVIO QUE NÃO. As tais nuvens também aproveitam para colher dados que, como o Google, sabe-se lá quando vão usar isso para se aproveitar de nós.
Estou lendo um livro do Villen Flusser chamado "Mundo Codificado". Apesar do texto direto e fácil, entender o raciocínio rápido desse filóssofo alemão que morou por muitos anos no Brasil, não é lá das tarefas mais simples, mas logo nas primeiras folhas, quando Flusser começa a atirar suas visões sobre o futuro ele lança uma das maiores verdades desse século: O futuro pertence aos programadores. O poder está na mão de quem controla os tais super computadores, e das pessoas que são capazes de decifrar e se comunicar usando linguagem de programação. 
As nuvens só amplificam esse índício e me fazem pensar se ao invés de colocar meus filhos na escola, não seria melhor deixá-los aprendendo o be a bá numa sala de informática. 
Ok, estou sendo radical, mas é uma provocação limpa sobre o cenário que nos aguarda.
ps: O que me faz pensar por que George Friedman pouco mensionou esse quesito no seu livro "Os próximos 100 anos"? Ele ficou se baseando num jogo de geo-política pouco considerando a valorização dessa moeda virtual....ou, implicidamente ele quis dizer que os EUA ainda dominarão os próximos 100 anos pois ele detêm o controle físico desses programadores. Aliás, muito complicado pensar em geo-política se tratando de nuvens pois lá não existem fronteiras.
ps2: acabo de achar esse link com uma matéria ótima sobre cloud computing do The Economist

sábado, 20 de março de 2010

Nova Turma de Forecasting na PUC-Rio


Ja ia me esquecendo de fazer o marketing no blog!
Se você tem curtido os posts e quer saber mais sobre metodologias de estudos de forecasting, aproveite a oportunidade oferecida pelo curso DESIGN TRENDS FORECASTS/PUC-Rio que terá início em Abril, com aulas as quartas e quintas, à noite.
O curso é uma iniciativa do laboratório de Gestão do Design/DAD da PUC-Rio e seu objetivo é ensinar ao aluno como identificar tendências e aplicá-las no design, transpondo comportamentos de grupos sociais emergentes para uma informação sólida ao profissional deste campo.
Clique na imagem acima para ver o resumo de nosso programa, ou entre direto no site do CCE.
Por favor, colabore conosco na divulgação repassando esta mensagem a amigos, colegas de trabalho e pessoas interessadas em projetos e ações focadas no futuro.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rapidinha: Nova era dos livros

Aeroporto fechado é um convite para passear pelos corredores da La Selva para fazer um panorama dos assuntos da semana apenas observando as capas das revistas. Ontem, minha conclusão foi de que na semana passada (e essa também) o assunto da vez é o tal do I-pad.
Confesso que me dá uma enooorme preguiça em sair correndo para descobrir qual foi o último lançamento da Apple e por isso só fico vendo os burburinhos, esperando os amigos mais antenados trazerem a notícia para a mesa de bar (rsss).
Mas, a conclusão mais óbvia que se tira disso é que os nossos queridos livros vão ter que se reinventar, né? Com o Kindle e o super-mega-ultra-poderoso I-pad, a cultura da leitura em folhas impressas de celulose virará um ato excêntrico, ou de pessoas tradicionalistas. Para continuarem vivos, os livros terão que proporcionar uma experiência fora do comum, incapaz de ser substituída por bits e pixels (ainda).
Mas, rapidinho, rapidinho, não resisti de pensar nas "outras" novas funções dos livros. Uma delas é virar instalação e matéria prima para obras de arte, como mostram as ótimas esculturas de Robert The, em sua série "Book Works".
Fiquei sabendo desse artista, através do ótimo blog Bem Legaus .

sábado, 13 de março de 2010

Fator surpresa 3

A Flávia deu início à discussão e eu vou continuar com a bola no ar. Sobre o ALEATÓRIO que, também concordo, é um tema atual, acabei lembrando que o Baudrillard coloca o conceito como uma das senhas para se acessar a contemporaneidade. Aliás, o livro Senhas é super interessante, e ele descreve rapidamente quinze senhas ou palavras-chave que nos permitem compreender um pouco mais o mundo em que vivemos.
Para Baudrillard, o aleatório está associado ao fractal e ao catastrófico, onde os referenciais desaparecem. Na verdade, ele descreve o nosso tempo como um tempo aleatório, onde o sujeito e o objeto não se encontram mais definidos, isso porque nosso pensamento tornou-se também aleatório, emitindo apenas hipóteses e nenhuma verdade. A pergunta que ele coloca é: o que nós podemos chamar de “acontecimento” no meio de um desenvolvimento caótico “com causas e condições iniciais mínimas, infinitesimais e efeitos prodigiosos de nível mundial”?

Sobre o fractal, Baudrillard se prende apenas à idéia de “reprodução indefinida de uma mesma microforma” ou fórmula, linkando-a ao fenômeno de massa, através de dimensões fractais, virtuais e viróticas. Ele ainda chama atenção para o indivíduo que, neste momento, também teria uma integridade problematicamente fractal, ou seja, repetida indefinidamente pela clonagem, talvez ainda não geneticamente, mas já do ponto de vista mental e cultural.
Para Baudrillard, a razão cedeu diante de um processo incontrolável e aleatório, e o real, o sentido e a verdade viraram exceção ou, como ele diz, um mistério. Para terminar e continuar com o jogo, deixo a pergunta feita por ele: como esse efeito de verdade e de real pode surgir e durar, por menos tempo que seja, “se eles próprios estão em vias de desaparecer?”
Ah! Para quem ficou curioso, as outras "senhas" são: o objeto, o valor, a troca simbólica, a sedução, o obsceno, a transparência do mal, o virtual, o caos, o fim, o crime perfeito, o destino, a troca impossível, a dualidade e o pensamento.
Mas o melhor mesmo é ler o livro!!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fator Supresa 2

Diante de tantos sinais sobre o mesmo assunto em menos de uma mês, decidi colocar uma palavrinha chave no meu moodboard para o ano de 2010: ALEATÓRIO.
Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa essa palavra quer dizer:
aleatório
adj.
adj.
1. Que depende de acontecimento incerto.
2. Sujeito às incertezas do acaso.
3. Diz-se duma grandeza que pode tomar um certo número de valores, a cada um dos quais se liga uma probabilidade.

Seguindo a linha de video-chats aletórios que mencionei no último post, venho mostrar mais dois exemplos desse interesse em supreender-se com o inesperado. O primeiro é o Mystery Google, que entrou e acho que ja saiu do ar por razões legais. Nesse site o internauta digitava uma palavra para pesquisa e o resultado que recebia era, na verdade, a busca feita pela pessoa antes dele. Não consegui entrar e testar, mas creio que deve ser no mínimo, divertido.

Agora, acabo de ver no PFSK, uma nota falando da "camêra cega"- uma máquina digital sem lente que capta o sinal da última foto baixada na web no mesmo segundo em que fotógrafo tirou a foto. Segundo seu criador, o artista alemão, Sascha Pohflepp, esse projeto é focado na importância da noção de momento e no montante de informações que são divididas quando uma foto é tirada. "É possível encontrar uma foto na internet que foi tirada exatamente em quase todos segundos desde 2004. Para cada foto que eu crio uma memória e uma conexão emocional, eu também posso ver o momento de outras pessoas. Posso ver o que aconteceu em outra parte do mundo enquanto eu estava fazendo o que eu me lembro quando eu via a imagem.
Nesse sentido, as camêras se transformaram em botões de networks que criam um link entre duas pessoas através do simples fato de que elas estavam fazendo a mesma coisa simultâneamente: pressionando um botão. As camêras criam um traço visual disso, com o tempo como referência", explica Pohflepp.
Note que a questão do aleatório está diretamente ligado a enorme curiosidade que sentimos de saber o que outras pessoas estão fazendo, a mesma curiosidade que sentimos ao dar uma "espiadinha" nos realities shows que pipocam pela TV e web.
Juntando o quebra-cabeça e colocando no forno pra refletir. Alguem se atreve a comentar? Vamos inaugurar os comments!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Fator Surpresa


Algum de vocês ja teve contato com o Chat Roulette?
Como tudo nesse mundo virtual, esse site se propagou de maneira viral e se transformou no último assunto do Facebook, Twitter, etc. Mas o que é? Como o próprio nome ja diz, o Chat Roulette é um programa que permite com que várias pessoas conversem através de video-chats, no entanto, a grande sacada é que você não consegue escolher o tipo de pessoa com quem você quer trocar idéias, como numa roleta russa, você clica em PLAY e vários tipos (dos mais estranhos, diga-se de passagem) vão surgindo na sua tela e você pode dar início a conversa (caso te interesse) ou pode partir para próxima pessoa e clicar em NEXT, para que o programa aleatoriamente o coloque frente a frente virtualmente com outra pessoa. Aliás, o ato de passar para outra pessoa ja ganhou até verbo em inglês: to next someone, conjugando: I nexted him, You nexted me, We nexted them, She nexted that other person, e por aí vai. Se esse site virar moda no Brasil, esse verbo será carinhosamente aportuguesado para "nextei",ou "nextear" ---> ei, Nextel, olha a oportunidade de marketing nessa similaridade de palavras! rsss
Minha experiência no Chat Roulette tem sido ainda tímida, mas é fascinante passear pela rede vendo os rostos curiosos (sem contar os 15% de pervertidos que mostram muito mais que o rosto) atrás de outras pessoas e friamente "nextear" quem não seja de seu interesse visual primário. Segundo Casey Neistat, quem fez o super explicativo video acima, demora menos de 3 segundos para uma pessoa decidir se você é interessante ou não e te nextear (e vice-versa).
O chat é uma coisa antiga, eu mesma, lembro que ficava hoooras no IRC chateando e paquerando sem nunca ter encontrado ninguem do virtual na vida real. Contudo, o Chat Roulette amplia essa experiência e é interessante perceber que a barreira do teclado, que também funcionava como uma muralha de segurança num primeiro momento, hoje foi transposta pelo vídeo e muitas pessoas não tem o menor pudor de colocar seu rostinho no vídeo para chatear, nextear e ser nexteado.
A era dos realities-tudo diluiu essas fronteiras e hoje, apesar das carapuças existirem (e sempre existirão pois no Chat Roulette posso mentir dizendo que sou qualquer outra pessoa) elas estão mais reais. Não são avatares, mas gente de carne e osso mesmo que estão ali, avaliando e sendo avaliado. Algo para se refletir.
Coincidentemente, eu acabo de saber que o celular com plataforma Androide (eu tenho! rss) ja possui um aplicativo para reconhecimento de rostos em imagens de video. Batizado de Recognizr, esse aplicativo será útil por um lado e extremamente perigoso por outro. Por exemplo, vai que eu estou no Chat Roulette e do outro lado da linha está uma pessoa com péssimas intenções. Ele usa esse aplicativo ao ver a minha face no video e TCHUM, aos poucos vão surgindo informações sobre quem eu sou, outros videos que contenham a minha face no You Tube, imagens de Facebook, etc. Pronto, tenho um perseguidor em potencial na minha vida, não?
Agora tudo ainda é farra, mas a questão da segurança está cada vez mais em voga no mundo virtual e creio que isso tenderá a aumentar exponencialmente. Prospectando o futuro (ei Cidda me ajuda aqui!) penso que teremos grupos loucos por uma abertura total da web, tudo open source e outro grupo de pessoas loucas para se suicidarem virtualmente. Algo que, aliás, foi comprovado ser quase impossível. Não lembro o link, mas teve um cara que tentou sumir das redes sociais e apagar todos os seus dados e rastros na web. Ele não só não conseguiu. como ainda teve que enfrentar a fúrias de amigos que não aceitavam a sua "morte virtual".

terça-feira, 2 de março de 2010

Fazendeiros Urbanos

Na Europa, Japão e EUA, ja existem vários sinais de que a jardinagem está voltando para dentro das casas, ou melhor, das janelas e varandinhas, playgrounds e tetos de prédios. As causas desse movimento são variadas, mas vale lembrar na árvore de valores da manutenção do bem-estar, está o consumo de alimentos sem agrotóxicos e produzidos de maneira orgânica. Junte isso ao valor elevado dos produtos orgânicos, a vontade de voltar a mexer com a terra (vontade de experimentar coisas muito reais em antagonia ao virtual), e todo blá, blá, blá eco-living que vivemos hoje. A conjunção desses fatos resulta no aumento constante da atuação/formação dos fazendeiros urbanos.
Enquanto nos EUA essa tendência ja é abraçada pela indústria de alimentos como a Triscuit, que acaba de lançar uma enorme campanha de incentivando o plantio domésticoem suas embalagens, aqui no Brasil, essa tendência ja pode ser vista em anúncios imobiliários como o Mais São Cristovão, um conjunto residencial que será construído na zona norte do Rio de Janeiro, e que tem um "pomar e horta" como um dos chamarizes dentre os muitos serviços prometidos no imóvel.
Essa semana mesmo, vi um post no blog Ville Chamonix, sobre a compostagem caseira para gerar adubo para os nossos jardins. Esse blog, focado na rotina e nas idéias de Camille Chamone sobre seu canil, sustenta valores típicos ao da vida-verde e ao retorno aos alimentos naturais, como a dieta BARF (bone and raw food) a qual os cães são alimentados com ossos e alimentos, em sua maioria, crús.
Até mesmo o queridinho, bonitinho e charmossísimo Jamie Oliver, o pop chef exibido no canal GNT que vende milhares de livros pelo mundo, criou um program especial destacando suas hortinhas. Infelizmente, Jamie gerou o desejo por alimentos naturais vindo dessas fofa hortinhas, mas, o pulo do gato (na minha opinião) seria se essas hortinhas fossem cultivadas dentro de casa, de preferência um apê bem pequeno no centro de Londres. As do Jamie eram plantadas numa linda horta ao ar livre, com um fogão ao ar livre num casa de campo.
Aliás, não me impressionarei se o próximo must da Ana Maria Braga for um quadro sobre plantio doméstico. Aguardo feliz, enquanto luto com o pézinho de tomilho que teima em morrer no meu canteiro. :(
ps. a imagem acima é do folder virtual do Mais São Cristovão

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Imprimindo boas idéias


Fiquei perplexa com esse produto conceito! É uma impressora com um design super bonitinho que trabalha com tocos de lápis usados como tinta para imprimir seus documentos. Vamos combinar que quando o seu criador, Hoyoung Lee, conseguir tirar isso do papel e fazer funcionar de verdade, vai virar uma febre! E tem mais, sendo a tinta de grafite, basta apagar para reutilizar o mesmo papel....bonitinha, ecológica e inteligente. Adorei!
Para quem segue as tendências do trendwatching, essa vai direto para lista de objetos ECO-ICONICS deles, ou seja, objetos que além de ecológicos, são chamarizes e ícones do design, como o i-phone, i-pod, etc..
Assista ao video aqui.

Dieta do Guarda-Roupa

Na leitura diária de newsletters me surpreendi com a proposta do blog The Great American Apparel Diet que funciona como um diário sobre a dieta de um grupo de mulheres e dois homens de diversas partes dos EUA e, do mundo. Entretanto, o" jejum", como eles mesmo dizem, não tem nada a ver com perda de peso ou, alguma seita religiosa, na verdade, esse grupo resolveu fazer uma dieta no consumo de roupas. Todos se comprometeram a parar de comprar roupas durante um ano. Não consegui entender bem quem é a fundadora do site, me parece que é a Sally Bjornsen, uma americana, baseada em Seatle que sempre curtiu comprar roupas para si e para sua família.
O objetivo do jejum para esse grupo é tentar entender, refletir, perceber como eles se sentem ao ficar um ano sem nada novo em seu guarda-roupa. Algumas seguidoras até ja arriscam conclusões sobre o assunto. Nos posts de "Ageless Godess" (Brenda) a dieta está fazendo com que ela perceba que "muitas roupas causam stress", além disso, ela percebeu que "novos itens rapidamente se transformam em velhos itens" pois as roupas novas pareciam ser antigas em seu guarda-roupa. É engraçado ver o relato das pessoas com saudades de passear pelo shopping, de olhar as cores, o cheiro de novo, o sentimento de felicidade instantânea ao comprar algo. Agora, época de liquidações de inverno nos EUA e entrada de novas coleções de verão, várias mulheres relatam uma grande preocupação, um medo de estarem perdendo algo imperdível e se sentem culpadas ao dar uma "olhadinha" nos catálogos novinhos em folha que chegam às suas casas.
Pensando num primeiro instante pode até parecer que elas estão exagerando, que o jejum é super fácil (mais fácil que tentar perder aqueles quilinhos extras, rsss), mas vamos lá: quem fica mais de um ano sem comprar nadinha de novo para vestir? Oito meses? Seis meses? Dois meses? Alguem?
Achei a idéia muito relevante e um sinal claro de que depois desse momento pós-crise, as pessoas estão realmente reavaliando seus hábitos de consumo, procurando um sentido e valores que ultrapassam a questão do novo, do último laçamento, da última versão. Parece que esse discurso vai cair por terra e a minha maior curiosidade é pensar como esses valores serão absorvidos aqui no Brasil, onde a crise passou raspando e jejum consumista é um conceito que passa longe da massa de consumidores, especialmente da classe C, morrendo de vontade de consumir, experimentar o novo. Para muitas pessas pessoas o novo é realmente novo e não apenas um discurso de vendas. Let's see.
Não sei se consigo (ou se quero) entrar nessa dieta. Alguem se habilita?

ps: Oi pessoal, descuuulpem por tanto tempo sem postar. Depois das semanas de moda vieram os deadlines insanos e, em seguida, o carnaval que deliciosamente se transformou em uma semana de férias em MG...depois teremos posts do coolhunting que fiz em Tiradentes. Aguardem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Seminário WGSN

Ontem, aconteceu o tão esperado seminário do WGSN. Dentro da sala de imprensa do Fashion Rio, cerca de 100 pessoas (não sou boa para adivinhar quantas pessoas existem dentro do espaço, mas posso dizer que pareciam ser umas 100, todas as cadeiras estavam lotadas).
A apresentação foi bastante didática e abordou as macro-tendências apontadas pelo site, algumas apostas de formas para o verão 2011, conceitos que estão na mente da equipe e mostrou de maneira bem simples e rápida como a equipe WGSN trabalha na sua caça às tendências, do comecinho ao fim.
Gemma Harcker, exemplificou a evolução de uma tendência assim:
Passo 1: Relato de um conceito abordado por um artista numa mostra de arte. (e já um feeling da equipe de que isso pode vir a crescer)
Passo2: Esse mesmo começa a ser monitorado e percebe-se que ele começa a pipocar em anúncios e serviços pelo mundo.
Passo 3: A equipe de criação do WGSN começa a desenvolver idéias de produtos para esse conceito.
Passo 4: Esse conceito é confirmado nas passarelas e, muitas vezes, em ações de mídia.
Passo 5: Das passarelas passa-se ás araras (que é a grande confirmação de que aquilo é algo que vai pegar)
Passo6: O momento feliz: das araras para as ruas, segundo, Gemma, a rua é a melhor confirmação de que aquilo é algo que faz parte do mood do momento e de que virou moda.

As tendências trabalhadas nessa temporada são (copiando o Modalogia):
" Timeless, Sensory e Fair & Square.

O Timeless se refere à união de memória, nostalgia e progresso com o passado revisitado porém com aplicação de tecnologia. A memória afetiva do consumidor vai ser estimulada, a partir da compra de produtos com história. (na verdade é uma evolução do sprodutos com história, que ja é uma ação meio batida no varejo). Acredito que um bom exemplo da tendência seja a coleção New Vintage da Yves Saint Laurent e todas as reedições que as grandes grifes andam fazendo (concordo, mas AMEI o exemplo dado pelo próprio WGSN do muro em que arranca pedaços para ver o que estava colado atrás, criando um híbrido de passado e presente).

Já o Sensory busca ressaltar as experiências de consumo, com produtos estimulantes, que ofereçam visões inusitadas e quebrem padrões, principalmente com o uso da tecnologia para a arte digital. (palavras chave- emo-tech, data mosh, experiências digitais - esse os alunos da PUC já cravaram ha um ano, good job!)

Finalmente, o Fair & Square refere-se à simplicidade, à comunicação direta e funcional e ao resgate de valores reais. A busca por uma vida mais simples deve ser intensificada e por isso o consumidor vai querer receber mensagens claras e diretas das marcas. (simplifique sua mensagem-(essa tb ja foi cravada, ou coolhunteada pelos alunos trends da PUC, mas é facinho de sacar né?)

Para terminar, Gemma mostrou o top 10 da primavera/verão 2010 do WGSN: jaqueta militar, vestido-camiseta, jaqueta baseball masculina, calças retas com contornos, scuba dress, pólo de tricô masculina, blusas curtas, baby doll, bermuda de alfaiataria para os homens e cicilista para as mulheres."

E também apontou 3 coisas que a equipe têm amado: Vintage (ao ponto de abrir uma editoria sobre o assunto), Street Shots e Georgia May Jagger - a filha do filha de Mick Jagger e Jerry Hall. Hugh!? (cara de indignação)

Valeu Modalogia! (me poupou um tempinho para escrever)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Superfícies inteligentes

Esse post é rapidinho, estou um pouco sem tempo para escrever, pois estou fazendo a cobertura das semanas de moda no Rio e em Sampa.
Então, acabou de sair no site PFSK, uma matéria mostrando um produto da Light Blue Optics - empresa que trabalha com sistemas de projeção; que era uma espécie de projetor onde é possível visualizar as teclas e a tela de um computador em qualquer tipo de superfície interagir com as mesmas.
Isso tem muito a ver com a evolução de tecnologias de Realidade Aumentada (entenda) para qual estamos caminhando e, acredito que interferirá profundamente na maneira como nos relacionaremos com as superficies e com as paredes de nossas casas. Aliás, aquele ditado "Vou te deixar falando com as paredes", perderá totalmente o sentido, pois com essa tecnologia de projeção da lançada pela LBO, realmente, falar com as paredes será absolutamente possível! rsss

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Alma=Software




















Resolvi colocar um título polêmico nesse post pois o vídeo que acabei de ver aqui, é super ultra mega polêmico. Trata de uma questão bem delicada para o futuro dos seres humanos: a inserção de consciência nas máquinas e, a nossa própria consciência como uma espécie de software singular que deve ser cuidado (no sentido de sempre ter um backup desde bem guardado) a fim de atingir a imortalidade.
Pelo menos, foi assim que entendi a prospecção do engenheiro Raymond Kurzweil, em sua entrevista dada para o programa Milênio, que passa na Globo News. (ótima dica dada por ex-aluna trends). Nessa entrevista que dura 30 minutos, Kurzweil fala de diversos assuntos que implicam no futuro das máquinas e no dia em que os seres humanos se conectarão biologicamente com essa tecnologia. O prazo que ele dá é de até 35 anos, para que, primeiro, as máquinas consigam ter um software capaz de consciência própria (alguem lembrou instantaneamente do filme "Exterminador do Futuro" ou "A.I"?!), que será detectado através do teste de Turner - resumidamente, uma teste cego que coloca pessoas de verdade e robôs a frente de um juiz "vendado" que, através de perguntas, tentar descobrir quais são os humanos e quais são os robôs. Hoje, nenhum robô conseguiu passar "despercebido" nesse teste, mas Kurzweil enfatiza que o gap entre humanos e robôs nos testes só tem diminuido e logo, logo, será igualado. Segundo, seria a convergência (uma palavra para 2010) do corpo humano com as máquinas, em especial, do nosso cérebro com neurônios artificiais.
Durante a entrevista, tocou-se em outros assuntos como sexo e espiritualidade. Kurzweil, que me pareceu ter um discurso absolutamente cientista e ateísta, acredita que os robôs serão capazes de ter espiritualidade sim, a partir do momento que tiverem consciência. Para ele, tudo aquilo que não existe e não pode ser comprovado como a existência de Deus, da alma e o poder da fé, poderá ser reproduzido pelos robôs. Aliás, para ele a nossa consciência é a nossa alma e, como esta pode ser reproduzida como um software, então, nossa "alma" poderá viver para sempre entre circuitos e pixels.
Como pesquisadora, não dá para negar que um dos caminhos de nosso futuro irá trilhar por esses conceitos, entretanto, como pessoa, dá um frio na barriga enorme saber que um dia minha filha ou netos poderão ter robôs como amigos, namorados, maridos e filhos.