quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Imprimindo boas idéias


Fiquei perplexa com esse produto conceito! É uma impressora com um design super bonitinho que trabalha com tocos de lápis usados como tinta para imprimir seus documentos. Vamos combinar que quando o seu criador, Hoyoung Lee, conseguir tirar isso do papel e fazer funcionar de verdade, vai virar uma febre! E tem mais, sendo a tinta de grafite, basta apagar para reutilizar o mesmo papel....bonitinha, ecológica e inteligente. Adorei!
Para quem segue as tendências do trendwatching, essa vai direto para lista de objetos ECO-ICONICS deles, ou seja, objetos que além de ecológicos, são chamarizes e ícones do design, como o i-phone, i-pod, etc..
Assista ao video aqui.

Dieta do Guarda-Roupa

Na leitura diária de newsletters me surpreendi com a proposta do blog The Great American Apparel Diet que funciona como um diário sobre a dieta de um grupo de mulheres e dois homens de diversas partes dos EUA e, do mundo. Entretanto, o" jejum", como eles mesmo dizem, não tem nada a ver com perda de peso ou, alguma seita religiosa, na verdade, esse grupo resolveu fazer uma dieta no consumo de roupas. Todos se comprometeram a parar de comprar roupas durante um ano. Não consegui entender bem quem é a fundadora do site, me parece que é a Sally Bjornsen, uma americana, baseada em Seatle que sempre curtiu comprar roupas para si e para sua família.
O objetivo do jejum para esse grupo é tentar entender, refletir, perceber como eles se sentem ao ficar um ano sem nada novo em seu guarda-roupa. Algumas seguidoras até ja arriscam conclusões sobre o assunto. Nos posts de "Ageless Godess" (Brenda) a dieta está fazendo com que ela perceba que "muitas roupas causam stress", além disso, ela percebeu que "novos itens rapidamente se transformam em velhos itens" pois as roupas novas pareciam ser antigas em seu guarda-roupa. É engraçado ver o relato das pessoas com saudades de passear pelo shopping, de olhar as cores, o cheiro de novo, o sentimento de felicidade instantânea ao comprar algo. Agora, época de liquidações de inverno nos EUA e entrada de novas coleções de verão, várias mulheres relatam uma grande preocupação, um medo de estarem perdendo algo imperdível e se sentem culpadas ao dar uma "olhadinha" nos catálogos novinhos em folha que chegam às suas casas.
Pensando num primeiro instante pode até parecer que elas estão exagerando, que o jejum é super fácil (mais fácil que tentar perder aqueles quilinhos extras, rsss), mas vamos lá: quem fica mais de um ano sem comprar nadinha de novo para vestir? Oito meses? Seis meses? Dois meses? Alguem?
Achei a idéia muito relevante e um sinal claro de que depois desse momento pós-crise, as pessoas estão realmente reavaliando seus hábitos de consumo, procurando um sentido e valores que ultrapassam a questão do novo, do último laçamento, da última versão. Parece que esse discurso vai cair por terra e a minha maior curiosidade é pensar como esses valores serão absorvidos aqui no Brasil, onde a crise passou raspando e jejum consumista é um conceito que passa longe da massa de consumidores, especialmente da classe C, morrendo de vontade de consumir, experimentar o novo. Para muitas pessas pessoas o novo é realmente novo e não apenas um discurso de vendas. Let's see.
Não sei se consigo (ou se quero) entrar nessa dieta. Alguem se habilita?

ps: Oi pessoal, descuuulpem por tanto tempo sem postar. Depois das semanas de moda vieram os deadlines insanos e, em seguida, o carnaval que deliciosamente se transformou em uma semana de férias em MG...depois teremos posts do coolhunting que fiz em Tiradentes. Aguardem.